Vamos construir juntos uma escola digitalmente mais segura.
Os ataques informáticos às instituições de ensino estão a crescer a um ritmo alarmante. Desde as escolas primárias até às universidades, todas são alvos vulneráveis para cibercriminosos que exploram sistemas frágeis e utilizadores desprevenidos.
Faça esta reflexão:
Quantos computadores, impressoras, telemóveis e tablets existem na sua escola? Quantos desses dispositivos estão ligados à internet? Com que frequência utiliza a rede Wi-Fi da instituição para aceder ao seu computador ou telemóvel pessoal? Já partilhou palavras-passe com os seus colegas? Quando foi a última vez que as alterou? Utiliza informações pessoais, como datas de nascimento ou nomes próprios, para criar as suas passwords?
Estas são apenas algumas das situações comuns que podem comprometer a segurança digital da sua escola ou da sua universidade. E os riscos são reais.
Segundo o relatório “Cyber Signals”, da Microsoft, o setor da educação foi um dos mais visados por ciberataques no segundo semestre de 2024. Uma das estratégias mais utilizadas foi o envio de emails com QR maliciosos, uma média de 15.000 mensagens por dia dirigidas a instituições educativas em todo o mundo. Será que a sua escola está preparada para detetar e responder a este tipo de incidentes? Será que o pessoal docente e não docente da sua instituição estão sensibilizados e capacitados para agir em caso de receção de algum email suspeito? Existem procedimentos implementados?
Em Portugal, dados mais recentes, apenas nos últimos seis meses, apontam para mais de 5.000 ataques semanais por instituição.
O que está em risco? Tudo.
Um ataque informático pode bloquear sistemas de gestão escolar, roubar dados sensíveis de alunos e funcionários, manipular notas ou até interromper o funcionamento de aulas virtuais. E não são apenas os sistemas e estruturas mais complexas que estão em causa: algo tão simples como uma impressora conectada à rede pode ser a porta de entrada para um potencial ataque.
Este tipo de ameaça pode ter consequências graves, desde a perda de confiança da comunidade educativa até à responsabilização por parte da direção da escola.
Cibersegurança começa com liderança e envolve toda a comunidade escolar
A proteção digital das instituições de ensino deve ser uma prioridade estratégica. A responsabilidade começa nas direções e órgãos de gestão, mas deve estender-se a todos os colaboradores: docentes, técnicos administrativos, assistentes operacionais e equipas de IT.
Criar uma cultura de cibersegurança passa por três pilares: tecnologia adequada; procedimentos bem definidos; e, formação contínua das equipas.
É essencial que todos saibam o que fazer em caso de incidente e, no seu dia-a-dia, promovam comportamentos digitais seguros.
Um projeto piloto com impacto nacional
Conscientes desta realidade, a Switch Digital Consulting está a desenvolver um projeto piloto em parceria com a Inovar+, empresa com mais de 20 anos de experiência no desenvolvimento de software para o setor educativo.
Este projeto será implementado em várias escolas portuguesas e visa criar soluções de segurança digital adaptadas à realidade do ensino. A união do conhecimento técnico da Switch Digital Consulting com o profundo entendimento do contexto escolar do parceiro Inovar+, permitirá construir um modelo replicável, eficaz e ajustado à complexidade das instituições de ensino.
A abordagem 360º da Switch Digital Consulting
A Switch Digital Consulting diferencia-se no setor da cibersegurança pela sua estratégia de atuação em seis fases, aplicando o modelo Zero Trust – “Nunca Confiar, Verificar Sempre”, garantindo uma resposta completa e “chave na mão”:
Auditoria e diagnóstico – Avaliação rigorosa do nível de maturidade digital da instituição e identificação de vulnerabilidades críticas.
Planeamento de soluções – Definição das ferramentas tecnológicas mais adequadas à estrutura e realidade de cada escola.
Implementação tecnológica – Integração e configuração das soluções escolhidas com os sistemas existentes, garantindo segurança e continuidade.
Delineação de procedimentos – Criação de normas internas e planos de resposta em caso de incidente, com passos claros para cada equipa.
Formação das Equipas – Ações de capacitação adaptadas a diferentes públicos (docentes, não docentes, técnicos), promovendo comportamentos seguros e eficazes.
Monitorização e acompanhamento – Acompanhamento contínuo, com suporte técnico e ajustes sempre que necessário.
Preparar hoje para proteger o futuro
A transformação digital na educação não pode ignorar a importância e a relevância da cibersegurança. Proteger a integridade dos dados, a continuidade das aulas e a confiança da comunidade educativa é, hoje, uma responsabilidade de todos e começa nas lideranças.
Com este projeto inovador e com uma abordagem prática e personalizada, a Switch Digital Consulting e a Inovar+ estão ao lado das instituições de ensino para as tornar mais resilientes, mais preparadas e mais seguras.
Vamos construir juntos uma escola digitalmente mais segura.
Filipa Ferreira | Cofundadora da Associação Kokoro. Marketing & communication manager na Switch Digital Consulting.